Renata De Bonis
Exposições Superfície +

2021
Vento Sul

Exposições Individuais +

2021
Vento Sul. Galeria Superfície, São Paulo, Brasil.
Sono Leve. Auroras, São Paulo, Brasil.

2019
composition. Aanschouw, Rotterdam, Holanda. Curadoria: Maurice Meewisse.

2018
A.R.M. DAMA. DAMA, Turim, Itália.
Yours Truly. Alley, Turim, Itália.

2017
Aurora. Giorgio Galotti, Turim, Itália.
Quiet Neighbours. Lamb, Londres, Inglaterra.

2016
Eleva-se | distante do solo. Jardim Vertical, Movimento 90, Minhocão, São Paulo, Brasil.

2015
, preencher o interlúdio sem quebrá-lo. BFA Boatos, São Paulo, Brasil.
Mapping Continents. Lamb Projects, Londres, Inglaterra.

2014
Suíte. Coletor, São Paulo, Brasil.
Norte, Programa de Exposições do Centro Cultural São Paulo. Centro Cultural São Paulo, São Paulo, Brasil.
Uma Pedra por Dia. Galeria Laura Marsiaj, Rio de Janeiro, Brasil.

2013
Norður. Gútto Space, Saudarkrokur, Islândia.

2012
Modos de atravessar o deserto. Galeria Moura Marsiaj, São Paulo, Brasil.

2011
The Damage Done. Galeria Laura Marsiaj, Rio de Janeiro, Brasil.
Lost Horse. Galeria Oscar Cruz, São Paulo, Brasil.

2010
Old Country. Paço Municipal de Porto Alegre, Porto Alegre, Brasil.
Harvest Memories. Anexo da Galeria Laura Marsiaj, Rio de Janeiro, Brasil.

Exposições Coletivas +

2021
Cuando no hay sombra es mediodía. Nube Gallery, Santa Cruz de la Sierra, Bolívia. Curadoria: Juliana Caffé.

2020
FourFlags. Galeria Jaqueline Martins, São Paulo, Brasil.
'2020'. Rozenstraat, Amsterdam, Holanda.
DDDuuuooo. Tilde, Amsterdam, Holanda. Curadoria: Diego Diez, Pep Vidal e Josefina Anjou.

2019
We Are All Guests #3. B.A.D. Foundation + South Explorer, Rotterdam, Holanda.
A Hora Instável. Galeria Bruno Múrias, Lisboa, Portugal. Curadoria: Germano Dushá.
Conversas em Gondwana – Arquipélago. Centro Cultural São Paulo, São Paulo, Brasil. Curadoria: Juliana Caffé e Juliana Gontijo.
La Città Sommersa: Chapter II. Hypermaremma, Ansedonia, Itália.
Mare Mare: Chapter I. Hypermaremma, Ansedonia, Itália.
Parallax. Wilfred Lentz, Rotterdam, Holanda. Curadoria: Artun Alaska Arasli.

2018
FUTURuins. Palazzo Fortuny, Veneza, Itália. Curadoria: Daniela Ferretti, Dimitri Ozerkov, Dario Dalla Lana e Davide Daninos.
Elements. Neues Kunsthaus, Ahrenshoop, Alemanha. Curadoria: Svea Kellner.

2017
Discretion. BFA Boatos Fine Arts, São Paulo, Brasil. Curadoria: Sam Korman.
Elogiamos a casa que se abre a perder de vista. Galeria Bolsa de Arte, São Paulo, Brasil. Curadoria: Mario Gioia.
How to Remain Silent?. A4 Arts Foundation, Cape Town, África do Sul. Curadoria: Juliana Caffé.
FONDANTE. Museo Della Frutta, Turim, Itália.
Paisagens Intermitentes. Casa Nova Arte, São Paulo, Brasil. Curadoria: Thais Gouveia.
Um Piano na Selva. Periscópio Arte Contemporânea, Belo Horizonte, Brasil. Curadoria: Germano Dushá.
Paisagens Intermitentes. Hilo Galeria, Buenos Aires, Argentina. Curadoria: Thais Gouveia.

2016
3ª Bienal de Montevideo. Palácio Legislativo, Montevidéu, Uruguai.
Singapore International Festival of Arts. Cidade de Cingapura, Cingapura.
The Kula Ring. Eigenheim Galerie/Instituto Goethe, Weimar, Alemanha. Curadoria: Alfons Hug.
Arte Atual Festival. Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, Brasil. Curadoria: Paulo Miyada e Olivia Ardui.
Esforço-Desempenho. Galeria Athena Contemporânea, Rio de Janeiro, Brasil. Curadoria: Germano Dushá.

2015
Hipótese e Horizonte. Observatório, São Paulo, Brasil.
1 (um). BFA - Boatos Fine Arts, São Paulo, Brasil.

2014
Narrativas Poéticas. Museu da Língua Portuguesa, São Paulo, Brasil.

2013
PØST | Reykjavik Kamikaze. Icelandic Ocean Cluster, Reykjavik, Islândia.
Narrativas Poéticas. Santander Cultural, Porto Alegre, Brasil.
Narrativas Poéticas. Museu Inimá de Paula, Belo Horizonte, Brasil.
Tinta Fresca. Galeria Transversal, São Paulo, Brasil.

2012
Mutatis Mutandis. Galeria Moura Marsiaj, São Paulo, Brasil.
Arte e Cinema pelos Posters. Museu da Imagem e do Som, São Paulo, Brasil.
A Nova Pintura. Espaço Cultural Santander, São Paulo, Brasil.

2011
Os primeiros dez anos. Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, Brasil.
A Sangue Frio. Galeria Moura Marsiaj, São Paulo, Brasil. Curadoria: Jacopo Crivelli Visconti.
Salão Unama de Pequenos Formatos. Universidade da Amazônia, Belém, Brasil.
Programa de Exposições 2011. Museu de Arte de Ribeirão Preto, Ribeirão Preto, Brasil.

2010
Incompletudes. Galeria Virgílio, São Paulo, Brasil. Curadoria: Mario Gioia.
SPLIT, Renata De Bonis e Marcos Brias. Quina Gallery, Belo Horizonte, Brasil.
Tinta fresca. Galeria Mariana Moura, Recife, Brasil.

2009
Prêmio EDP – Energias na Arte. Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, Brasil. Curadoria: Agnaldo Farias, João Pinharanda e Eduardo Brandão.
A nova pintura – Nouvelle Vague. Galeria Laura Marsiaj, Rio de Janeiro, Brasil.

2008
3 artistas: Renata De Bonis, Rodrigo Bivar e Rafael Carneiro. Galeria Marilia Razuk, São Paulo, Brasil. Curadoria: Rodrigo Andrade.
Renata De Bonis e Ana Elisa Egreja, Encontros com arte - Pintura Contemporânea. Escola São Paulo, São Paulo, Brasil.
Grupo 2000e8. SESC Pinheiros, São Paulo, Brasil.
Grupo 2000e8. Museu Victor Meirelles, Florianópolis, Brasil.

2007
11º Salão de Arte Contemporânea de São Bernardo do Campo. Espaço Henfil de Cultura, São Paulo, Brasil.
35º Salão de Arte Contemporânea Luiz Sacilotto. Casa do Olhar Luiz Sacilotto, São Paulo, Brasil.

2006
4 Pintores – Marcos Brias, Rodolpho Parigi, Renata De Bonis e Rodrigo Bivar. Casa 4, São Paulo Brasil.
Cuando no hay sombra es mediodía. Nube Gallery, Santa Cruz de la Sierra, Bolivia. Curadoria: Juliana Caffé.

Renata inicia sua trajetória no começo dos anos 2000, figurando entre os membros do grupo 2000e8, ao lado de Ana Elisa Egreja, Bruno Dunley, Marcos Brias, Marina Rheingantz, Regina Parra, Rodolpho Parigi e Rodrigo Bivar. Artista e pesquisadora é formada em Artes Visuais pela Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP) em 2006, e concluiu seu Doutorado em Processos e Procedimentos pela Universidade Estadual de São Paulo em 2020. Participou de residências na Alemanha, Brasil, Estados Unidos, Holanda, Itália e na Islândia.

A artista trabalha com pintura, instalações e projetos sonoros, justapondo temporalidades distintas, em uma tentativa de promover reflexões e apreensões críticas e urgentes ligadas à nossa atual relação violenta com o meio ambiente. Em 2015 recebeu um prêmio da Künstlerhaus Lukas, na Alemanha, incentivando sua pesquisa a partir das paisagens de Caspar David Friedrich. Renata é ainda destaque no livro Pintura Brasileira Séc. XXI, publicado pela editora Cobogó.

Obras

Comes with the fall, 2012

Óleo e cera sobre tela
60 × 90 cm

Aalto, Serra, Camus, Morandi, O’Doherty, Cage, Lucas, 2015

Óleo e cera sobre cedro e prateleira de madeira

Aalto, Serra, Camus, Morandi, O’Doherty, Cage, Lucas, 2015

Óleo e cera sobre cedro e prateleira de madeira

Artun(Memoirs), 2021

Óleo e cera sobre tela
60 × 50 cm

Esta obra integrou a exposição Sono Leve, no auroras, São Paulo, 2021.

Esse Sono Leve não foi contaminado pelo pesadelo, pelo contrário, reflete um bem-estar luminoso; o olhar continua focando em enquadramentos de cenas familiares que o ambiente proporciona e pode se demorar neles, tem tempo.

[trecho do texto escrito em ocasião da mostra]

coquinhos, 2021

Óleo e cera sobre tela
70 × 50 cm

Esta obra integrou a exposição Sono Leve, no auroras, São Paulo, 2021.

Esse Sono Leve não foi contaminado pelo pesadelo, pelo contrário, reflete um bem-estar luminoso; o olhar continua focando em enquadramentos de cenas familiares que o ambiente proporciona e pode se demorar neles, tem tempo.

[trecho do texto escrito em ocasião da mostra]

Corner, 2021

Óleo e cera sobre tela
90 × 60 cm

Esta obra integrou a exposição Sono Leve, no auroras, São Paulo, 2021.

Esse Sono Leve não foi contaminado pelo pesadelo, pelo contrário, reflete um bem-estar luminoso; o olhar continua focando em enquadramentos de cenas familiares que o ambiente proporciona e pode se demorar neles, tem tempo.

[trecho do texto escrito em ocasião da mostra]

duo, 2021

Óleo e cera sobre tela
Díptico, 24,5 × 30 cm cada

Esta obra integrou a exposição Sono Leve, no auroras, São Paulo, 2021.

Esse Sono Leve não foi contaminado pelo pesadelo, pelo contrário, reflete um bem-estar luminoso; o olhar continua focando em enquadramentos de cenas familiares que o ambiente proporciona e pode se demorar neles, tem tempo.

[trecho do texto escrito em ocasião da mostra]

Vista da exposição Sono Leve, que ocorreu no auroras, São Paulo, 2021.

Vista da exposição Sono Leve, que ocorreu no auroras, São Paulo, 2021.

Vista da exposição Sono Leve, que ocorreu no auroras, São Paulo, 2021.

Vista da exposição Sono Leve, que ocorreu no auroras, São Paulo, 2021.

Vista da exposição Sono Leve, que ocorreu no auroras, São Paulo, 2021.

Vista da exposição Sono Leve, que ocorreu no auroras, São Paulo, 2021.

Vista da exposição Sono Leve, que ocorreu no auroras, São Paulo, 2021.

La luna, un faro, 2021

Esta obra integrou a exposição Cuando no hay sombra es mediodía, na Nube Gallery, Santa Cruz de la Sierra, Bolívia, 2021.

Os trabalhos presentes na mostra desdobram os sentidos do diálogo posto como eixo curatorial, ampliando as suas reflexões e revelando outros pontos de vista, em um percurso que questiona a noção contemporânea de mundo e coloca em evidência a capacidade do rico universo natural e cultural latino-americano em inspirar outras configurações sociais e de conhecimento.

[trecho do texto escrito em ocasião da mostra]

La luna, un faro, 2021

Esta obra integrou a exposição Cuando no hay sombra es mediodía, na Nube Gallery, Santa Cruz de la Sierra, Bolívia, 2021.

Os trabalhos presentes na mostra desdobram os sentidos do diálogo posto como eixo curatorial, ampliando as suas reflexões e revelando outros pontos de vista, em um percurso que questiona a noção contemporânea de mundo e coloca em evidência a capacidade do rico universo natural e cultural latino-americano em inspirar outras configurações sociais e de conhecimento.

[trecho do texto escrito em ocasião da mostra]

(A lot of) Sorrow / the color of where you are not, 2021

Esta obra integrou o projeto Four Flags, na Galeria Jaqueline Martins, São Paulo, 2020, e teve curadoria de Julia Mullié e Nick Terra.

Para o projeto Four Flags, De Bonis desenvolveu a bandeira intitulada: (A lot of) Sorrow / the color of where you are not [(Muita) Tristeza / a cor de onde você não está]. Nele imprimimos sobre o tecido semitransparente a área de trabalho do computador da artista, onde várias janelas-estímulos se abrem ao mesmo tempo, mostrando o período único que vivemos neste momento pandêmico, onde a tela do computador é um janela que emite luz artificial como um portal que levanta novas perspectivas, soluções e possibilidades, mas acaba refletindo nossas expectativas, ansiedades e aflições. 

[trecho do texto escrito em ocasião da mostra]

(A lot of) Sorrow / the color of where you are not, 2021

Esta obra integrou o projeto Four Flags, na Galeria Jaqueline Martins, São Paulo, 2020, e teve curadoria de Julia Mullié e Nick Terra.

Para o projeto Four Flags, De Bonis desenvolveu a bandeira intitulada: (A lot of) Sorrow / the color of where you are not [(Muita) Tristeza / a cor de onde você não está]. Nele imprimimos sobre o tecido semitransparente a área de trabalho do computador da artista, onde várias janelas-estímulos se abrem ao mesmo tempo, mostrando o período único que vivemos neste momento pandêmico, onde a tela do computador é um janela que emite luz artificial como um portal que levanta novas perspectivas, soluções e possibilidades, mas acaba refletindo nossas expectativas, ansiedades e aflições. 

[trecho do texto escrito em ocasião da mostra]

Intervalo, 2020

Linha de costura emulsionada com cianotipia exposto à luz da lua (das 17:50h às 7:50h, intervalo de escuridão da véspera da inauguração da exposição), bordado à mão nas cortinas existentes do espaço.

Intervalo, 2020

Linha de costura emulsionada com cianotipia exposto à luz da lua (das 17:50h às 7:50h, intervalo de escuridão da véspera da inauguração da exposição), bordado à mão nas cortinas existentes do espaço.

Intervalo, 2020

Linha de costura emulsionada com cianotipia exposto à luz da lua (das 17:50h às 7:50h, intervalo de escuridão da véspera da inauguração da exposição), bordado à mão nas cortinas existentes do espaço.

Intervalo, 2020

Linha de costura emulsionada com cianotipia exposto à luz da lua (das 17:50h às 7:50h, intervalo de escuridão da véspera da inauguração da exposição), bordado à mão nas cortinas existentes do espaço.

How do I know you are who you say you are?, 2015–2018

Galho e cópia do galho em bronze

A presença fantasmagórica da réplica de bronze de um galho colocado lado-a-lado ao galho original, de alguma forma assombra nossos pensamentos em relação à mortalidade, memória e presença. De modo semelhante ao espaço percorrido pela queda de uma folha — do galho ao chão — o intervalo criado entre estes dois galhos quase idênticos retrata o breve suspiro que é a vida. A materialidade distinta é também um importante conteúdo da obra, onde a efemeridade do ramo de madeira se opõe à monumentalidade e validade do ramo bronze, um contraste entre as nossas constituições frágeis e nossas tentativas de capturar e perpetuá-los.

How do I know you are who you say you are?, 2015–2018

Galho e cópia do galho em bronze

A presença fantasmagórica da réplica de bronze de um galho colocado lado-a-lado ao galho original, de alguma forma assombra nossos pensamentos em relação à mortalidade, memória e presença. De modo semelhante ao espaço percorrido pela queda de uma folha — do galho ao chão — o intervalo criado entre estes dois galhos quase idênticos retrata o breve suspiro que é a vida. A materialidade distinta é também um importante conteúdo da obra, onde a efemeridade do ramo de madeira se opõe à monumentalidade e validade do ramo bronze, um contraste entre as nossas constituições frágeis e nossas tentativas de capturar e perpetuá-los.

How do I know you are who you say you are?, 2015–2018

Galho e cópia do galho em bronze

A presença fantasmagórica da réplica de bronze de um galho colocado lado-a-lado ao galho original, de alguma forma assombra nossos pensamentos em relação à mortalidade, memória e presença. De modo semelhante ao espaço percorrido pela queda de uma folha — do galho ao chão — o intervalo criado entre estes dois galhos quase idênticos retrata o breve suspiro que é a vida. A materialidade distinta é também um importante conteúdo da obra, onde a efemeridade do ramo de madeira se opõe à monumentalidade e validade do ramo bronze, um contraste entre as nossas constituições frágeis e nossas tentativas de capturar e perpetuá-los.

How do I know you are who you say you are?, 2015–2018

Galho e cópia do galho em bronze

A presença fantasmagórica da réplica de bronze de um galho colocado lado-a-lado ao galho original, de alguma forma assombra nossos pensamentos em relação à mortalidade, memória e presença. De modo semelhante ao espaço percorrido pela queda de uma folha — do galho ao chão — o intervalo criado entre estes dois galhos quase idênticos retrata o breve suspiro que é a vida. A materialidade distinta é também um importante conteúdo da obra, onde a efemeridade do ramo de madeira se opõe à monumentalidade e validade do ramo bronze, um contraste entre as nossas constituições frágeis e nossas tentativas de capturar e perpetuá-los.

Calma / Afeto, 2018

Cianotipia sobre algodão
410 × 100 cm

Este trabalho foi instalado na entrada da Feira de Arte DAMA, que ocorreu no Palazzo Saluzzo, em Turim, Itália, no ano de 2018, no qual Renata De Bonis foi vencedora do A.R.M. DAMA Prize.

À primeira vista, os visitantes sentiram uma mensagem comovente entrando no Palazzo, em plena frenesi da Semana de Arte de Turim, mas as palavras Calma e Afeto se referiam a um e-mail que a artista recebeu de sua primeira galerista, mais de dez anos atrás, que durante anos vendeu suas obras por um preço mais alto do que ela informava a artista. Ao ser confrontado pela artista, a galerista usou estas duas palavras: “Vamos resolver isso com calma e afeto”. O trabalho pretende dar atenção à vulnerabilidade do artista no mercado de arte.

Vista da exposição no Palazzo Saluzzo, Turim, Itália, 2018, ano em que Renata foi vencedora do A.R.M. DAMA Prize.

Contract: a conversation piece, 2018

Dois casacos do galerista Giorgio Galotti e da artista Renata De Bonis, dois alto-falantes sem fio que reproduzem duas faixas de áudio de toda a sua troca de e-mails até o dia da abertura da mostra, lidos e gravados por dois atores.

Este trabalho integrou a Feira de Arte DAMA, que ocorreu no Palazzo Saluzzo, em Turim, Itália, no ano de 2018, no qual Renata De Bonis foi vencedora do A.R.M. DAMA Prize.

A obra Contract: a conversation piece assume a sala Vestibolo, anteriormente utilizada como vestiário do Palazzo Saluzzo, como ponto de partida para gerar uma contemplação sobre as relações profissionais e sociais, especificamente, no contexto do DAMA, bem como em um sentido mais amplo, pensar a mediação social pelo trabalho que está mais presente do que nunca em nossa acelerada vida contemporânea.

Considerando o uso prévio da sala, e o fato do espaço ser também a entrada da DAMA, a obra é composta por dois casacos pendurados na parede lado a lado, mimetizando o ato de entrar em um local e pendurar jaquetas. No bolso de cada casaco, um alto-falante sem fio Bluetooth foi colocado (invisível para o público). Cada alto-falante toca um diálogo, gravado por dois atores profissionais, que desempenha os papéis de artista e galerista , onde todos os e-mails reais que foram trocados entre entre eles são lidos e colocados a público.

A stone inside a seed, 2018

Este trabalho integrou a Feira de Arte DAMA, que ocorreu no Palazzo Saluzzo, em Turim, Itália, no ano de 2018, no qual Renata De Bonis foi vencedora do A.R.M. DAMA Prize.

A stone inside a seed justapõe canetas, lápis e um laptop utilizado pelo curador do projeto, Domenico De Chirico, e sementes de abacate espalhadas no chão da sala do Vestibolo no Palazzo Saluzzo. A proveniência de tais objetos indica o potencial de validação que está presente no ato de escrever, editar, programar e narrar, apontando para o contexto do DAMA e a especificidade da curadoria, mas também ampliando o escopo dessa ação para outras esferas, finalmente remontando à fabricação da história por meio da escrita a partir de um ponto “central”. As sementes de abacates fazem referência ao fato de que os conquistadores espanhóis utilizavam sementes de abacate (popularmente conhecidas como pedras) para produzir um líquido vermelho-sangue usado como tinta para assinar documentos coloniais oficiais (documentos que ainda preservam suas informações após séculos).

Defenestração, 2018

Esta performance integrou a Feira de Arte DAMA, que ocorreu no Palazzo Saluzzo, em Turim, Itália, no ano de 2018, no qual Renata De Bonis foi vencedora do A.R.M. DAMA Prize.

Defenestração é uma reconsideração e atualização do conceito de defenestração, que significa a ação de jogar alguém pela janela, bem como o processo de destituir alguém de uma posição de poder ou autoridade. O termo, que vem do latim de (fora de ou longe de) e fenestra (janela ou abertura), foi criado na ocasião de conflitos políticos relacionados, onde os adversários eram removidos à força e literalmente expulsos de seus palácios e posições hierárquicas, estilhaçando janelas reais, bem como os ossos daqueles que já estiveram no poder. Desde as suas origens, tal imaginário migrou do conflito político para o reino da cultura pop, sendo infinitamente reencenado no cinema e na literatura, além de seu uso corporativo como metáfora de destituição de profissionais de cargos de poder dentro das empresas.

Sun/Moon, 2017

Peça sonora prensada em vinil

A peça sonora Sun/Moon é composta pela dissecção e conjunção de todos os momentos em que o compositor, músico e ativista Neil Young pronunciou as palavras “Sol” e “Lua” em toda a sua discografia (até 2017).

As inúmeras anunciações apontam para os símbolos sempre presentes do Sol e da Lua, e da própria natureza, em nosso cotidiano, seja por meio da simbologia espiritual ou pela música pop. Além disso, cada lado do registro, e o mecanismo do jogador de registros (com sua agulha e peso), alude à órbita cósmica e suas forças gravitacionais, jogando uma “astroballad” em cada um de nós somos todos forçados a dançar e contemplar.

Sun: vimeo.com/269515581
Moon: vimeo.com/269516033

Sun/Moon, 2017

Peça sonora prensada em vinil

A peça sonora Sun/Moon é composta pela dissecção e conjunção de todos os momentos em que o compositor, músico e ativista Neil Young pronunciou as palavras “Sol” e “Lua” em toda a sua discografia (até 2017).

As inúmeras anunciações apontam para os símbolos sempre presentes do Sol e da Lua, e da própria natureza, em nosso cotidiano, seja por meio da simbologia espiritual ou pela música pop. Além disso, cada lado do registro, e o mecanismo do jogador de registros (com sua agulha e peso), alude à órbita cósmica e suas forças gravitacionais, jogando uma “astroballad” em cada um de nós somos todos forçados a dançar e contemplar.

Sun: vimeo.com/269515581
Moon: vimeo.com/269516033

Setting Sun, 2017

Obra exposta o espaço projetual Tilde Ams, em Amsterdam, Holanda, 2017.

Setting Sun, 2017

Obra exposta no espaço projetual Tilde Ams, em Amsterdam, Holanda, 2017.

Setting Sun, 2017

Obra exposta no espaço projetual Tilde Ams, em Amsterdam, Holanda, 2017.

O estranho (24°C), 2017

Esta obra integrou a exposição Aurora, na Giorgio Galotti Gallery, Turim, Itália, 2017.

O estranho (24°C)é o resultado de um processo natural que alude ao mecanismo artificial de transferência de calor. Uma seleção de folhas secas, colhidas poucas semanas antes de sua viagem a Turim, em frente à sua casa em São Paulo — onde era outono — foram embarcadas no avião e colocadas dentro da galeria. Exibida como uma concentração despretensiosa de folhas caídas, a massa em desintegração abriga sob ela um tapete doméstico aquecido em funcionamento, precisamente ajustado para reproduzir a temperatura e a atmosfera de São Paulo no mesmo dia exato em que as folhas foram coletadas. A obra aborda o afeto da artista para com seu próprio meio através de um esforço de realocação, onde qualquer elemento, ainda que artificial, pode estimular o instinto de aclimatação, compondo um ambiente familiar capaz de reativar sensações nativas de um lugar distante.

Vista da exposição Aurora, na Giorgio Galotti Gallery, Turim, Itália, 2017.

6h35 / 20h04 (16 de abril de 2017), 2017

Esta obra integrou a exposição Aurora, na Giorgio Galotti Gallery, Turim, Itália, 2017.

A obra tem origem numa interpretação cromática e diária do amanhecer e do anoitecer. Durante sua residência em Turim, Renata usou duas camisetas brancas distintas em dois momentos diferentes do dia: uma ao amanhecer e outra ao anoitecer. Uma substância fotossensível — historicamente usada para a criação de cianotipias — foi aplicada às camisetas, retendo a luminosidade da luz solar que aparece e se desvanece, enquanto registra simultaneamente as formas e elementos que ocorrem entre a fonte de luz e o suporte, consequentemente medindo o desenvolvimento diário de um sujeito através da intensidade da luz. As duas camisas, coloridas pelo sol, foram orientadas em dois pólos opostos do espaço da galeria: um a este e outro a oeste, para recriar um ciclo de vida autónomo do nascer e do pôr-do-sol, num ambiente asséptico.

6h35 / 20h04 (16 de abril de 2017), 2017

Esta obra integrou a exposição Aurora, na Giorgio Galotti Gallery, Turim, Itália, 2017.

A obra tem origem numa interpretação cromática e diária do amanhecer e do anoitecer. Durante sua residência em Turim, Renata usou duas camisetas brancas distintas em dois momentos diferentes do dia: uma ao amanhecer e outra ao anoitecer. Uma substância fotossensível — historicamente usada para a criação de cianotipias — foi aplicada às camisetas, retendo a luminosidade da luz solar que aparece e se desvanece, enquanto registra simultaneamente as formas e elementos que ocorrem entre a fonte de luz e o suporte, consequentemente medindo o desenvolvimento diário de um sujeito através da intensidade da luz. As duas camisas, coloridas pelo sol, foram orientadas em dois pólos opostos do espaço da galeria: um a este e outro a oeste, para recriar um ciclo de vida autónomo do nascer e do pôr-do-sol, num ambiente asséptico.

6h35 / 20h04 (16 de abril de 2017), 2017

Esta obra integrou a exposição Aurora, na Giorgio Galotti Gallery, Turim, Itália, 2017.

A obra tem origem numa interpretação cromática e diária do amanhecer e do anoitecer. Durante sua residência em Turim, Renata usou duas camisetas brancas distintas em dois momentos diferentes do dia: uma ao amanhecer e outra ao anoitecer. Uma substância fotossensível — historicamente usada para a criação de cianotipias — foi aplicada às camisetas, retendo a luminosidade da luz solar que aparece e se desvanece, enquanto registra simultaneamente as formas e elementos que ocorrem entre a fonte de luz e o suporte, consequentemente medindo o desenvolvimento diário de um sujeito através da intensidade da luz. As duas camisas, coloridas pelo sol, foram orientadas em dois pólos opostos do espaço da galeria: um a este e outro a oeste, para recriar um ciclo de vida autónomo do nascer e do pôr-do-sol, num ambiente asséptico.

6h35 / 20h04 (16 de abril de 2017), 2017

Esta obra integrou a exposição Aurora, na Giorgio Galotti Gallery, Turim, Itália, 2017.

A obra tem origem numa interpretação cromática e diária do amanhecer e do anoitecer. Durante sua residência em Turim, Renata usou duas camisetas brancas distintas em dois momentos diferentes do dia: uma ao amanhecer e outra ao anoitecer. Uma substância fotossensível — historicamente usada para a criação de cianotipias — foi aplicada às camisetas, retendo a luminosidade da luz solar que aparece e se desvanece, enquanto registra simultaneamente as formas e elementos que ocorrem entre a fonte de luz e o suporte, consequentemente medindo o desenvolvimento diário de um sujeito através da intensidade da luz. As duas camisas, coloridas pelo sol, foram orientadas em dois pólos opostos do espaço da galeria: um a este e outro a oeste, para recriar um ciclo de vida autónomo do nascer e do pôr-do-sol, num ambiente asséptico.

Redoma (2,08 mt)

Esta obra integrou a exposição Aurora, na Giorgio Galotti Gallery, Turim, Itália, 2017.

A obra Redoma (2,08 mt), palavra em português para “cúpula” e “redoma”, é composta por simular e deter uma ação banal, a de prender um mosquito,dentro de um copo na parede para o deslocar e libertá-lo. O mosquito foi encontrado morto dentro de um espaço expositivo, sendo uma exposição de arte sua última experiência. A posição da xícara na parede, magicamente retida a 2,08m de altura, é estabelecida em relação às dimensões da artista e à altura máxima que ela pode atingir, evidenciando a trivialidade da situação. A obra também faz referência a temática Vanitas, enfatizando os ciclos de vida e morte dentro de um espaço e tempo cotidiano.

Redoma (2,08 mt)

Esta obra integrou a exposição Aurora, na Giorgio Galotti Gallery, Turim, Itália, 2017.

A obra Redoma (2,08 mt), palavra em português para “cúpula” e “redoma”, é composta por simular e deter uma ação banal, a de prender um mosquito,dentro de um copo na parede para o deslocar e libertá-lo. O mosquito foi encontrado morto dentro de um espaço expositivo, sendo uma exposição de arte sua última experiência. A posição da xícara na parede, magicamente retida a 2,08m de altura, é estabelecida em relação às dimensões da artista e à altura máxima que ela pode atingir, evidenciando a trivialidade da situação. A obra também faz referência a temática Vanitas, enfatizando os ciclos de vida e morte dentro de um espaço e tempo cotidiano.

Puddle, 2016

Bronze e água da chuva

Puddle se apropria de uma situação cotidiana e banal, a do encontro de um passante com uma bola de basquete murcha que melancolicamente se encontra em uma quadra de esportes pública e sem teto. Tal cena é reforçada pela presença de uma poça de água da chuva sobre a superfície irregular da esfera. A justaposição de materiais, a bola de basquete murcha de bronze e a água da chuva em repouso, atua como um refletor para a brevidade de nossos esforços, onde nossas ações, mesmo quando monumentalizadas por gestos simbólicos, como uma estátua de bronze, são iguais, ou menos presentes, do que as manifestações efêmeras da natureza.

Puddle, 2016

Bronze e água da chuva

Puddle se apropria de uma situação cotidiana e banal, a do encontro de um passante com uma bola de basquete murcha que melancolicamente se encontra em uma quadra de esportes pública e sem teto. Tal cena é reforçada pela presença de uma poça de água da chuva sobre a superfície irregular da esfera. A justaposição de materiais, a bola de basquete murcha de bronze e a água da chuva em repouso, atua como um refletor para a brevidade de nossos esforços, onde nossas ações, mesmo quando monumentalizadas por gestos simbólicos, como uma estátua de bronze, são iguais, ou menos presentes, do que as manifestações efêmeras da natureza.

Puddle, 2016

Bronze e água da chuva

Puddle se apropria de uma situação cotidiana e banal, a do encontro de um passante com uma bola de basquete murcha que melancolicamente se encontra em uma quadra de esportes pública e sem teto. Tal cena é reforçada pela presença de uma poça de água da chuva sobre a superfície irregular da esfera. A justaposição de materiais, a bola de basquete murcha de bronze e a água da chuva em repouso, atua como um refletor para a brevidade de nossos esforços, onde nossas ações, mesmo quando monumentalizadas por gestos simbólicos, como uma estátua de bronze, são iguais, ou menos presentes, do que as manifestações efêmeras da natureza.

Anotações a partir de Caspar David Friedrich, 2016

Vista da obra Anotações a partir de Caspar David Friedrich, que integrou a exposição Quadro, Desquadro, Requadro, segunda edição do Arte Atual Festival, no Instituto Tomie Ohtake, 2016.

Durante uma residência que realizou na Alemanha, a artista mapeou, localizou e visitou diversos dos cenários em que Caspar David Friedrich tinha realizado as suas pinturas afim de se deparar com essas paisagens e todo o imaginário que foi construído em torno delas.

Renata capturou a sonoridade desses ambientes, justamente a sua dimensão mais impalpável e evanescente. O som gravado foi editado em faixas que correspondem às locações específicas das obras de Friedrich. Caixas de som espalhadas pelo espaço reproduziam uma faixa por vez, atualizando, com cerca de um século e meio de distância, a ambiência acústica daquele lugar.

[trecho do texto escrito em ocasião da mostra]

Anotações a partir de Caspar David Friedrich, 2016

Vista da obra Anotações a partir de Caspar David Friedrich, que integrou a exposição Quadro, Desquadro, Requadro, segunda edição do Arte Atual Festival, no Instituto Tomie Ohtake, 2016.

Durante uma residência que realizou na Alemanha, a artista mapeou, localizou e visitou diversos dos cenários em que Caspar David Friedrich tinha realizado as suas pinturas afim de se deparar com essas paisagens e todo o imaginário que foi construído em torno delas.

Renata capturou a sonoridade desses ambientes, justamente a sua dimensão mais impalpável e evanescente. O som gravado foi editado em faixas que correspondem às locações específicas das obras de Friedrich. Caixas de som espalhadas pelo espaço reproduziam uma faixa por vez, atualizando, com cerca de um século e meio de distância, a ambiência acústica daquele lugar.

[trecho do texto escrito em ocasião da mostra]

Anotações a partir de Caspar David Friedrich, 2016

Detalhe da obra Anotações a partir de Caspar David Friedrich, que integrou a exposição Quadro, Desquadro, Requadro, segunda edição do Arte Atual Festival, no Instituto Tomie Ohtake, 2016.

Durante uma residência que realizou na Alemanha, a artista mapeou, localizou e visitou diversos dos cenários em que Caspar David Friedrich tinha realizado as suas pinturas afim de se deparar com essas paisagens e todo o imaginário que foi construído em torno delas.

Renata capturou a sonoridade desses ambientes, justamente a sua dimensão mais impalpável e evanescente. O som gravado foi editado em faixas que correspondem às locações específicas das obras de Friedrich. Caixas de som espalhadas pelo espaço reproduziam uma faixa por vez, atualizando, com cerca de um século e meio de distância, a ambiência acústica daquele lugar.

[trecho do texto escrito em ocasião da mostra]

Anotações a partir de Caspar David Friedrich, 2016

Vista da obra Anotações a partir de Caspar David Friedrich, que integrou a exposição Quadro, Desquadro, Requadro, segunda edição do Arte Atual Festival, no Instituto Tomie Ohtake, 2016.

Durante uma residência que realizou na Alemanha, a artista mapeou, localizou e visitou diversos dos cenários em que Caspar David Friedrich tinha realizado as suas pinturas afim de se deparar com essas paisagens e todo o imaginário que foi construído em torno delas.

Renata capturou a sonoridade desses ambientes, justamente a sua dimensão mais impalpável e evanescente. O som gravado foi editado em faixas que correspondem às locações específicas das obras de Friedrich. Caixas de som espalhadas pelo espaço reproduziam uma faixa por vez, atualizando, com cerca de um século e meio de distância, a ambiência acústica daquele lugar.

[trecho do texto escrito em ocasião da mostra]

Suspended groundfloor, 2015

Esta obra integrou a exposição Mapping Continents, no LAMB, Londres, 2015.

De Bonis recolheu as rochas que notamos ao entrar no espaço expositivo durante uma excursão que fez ao interior da Inglaterra. Usualmente utilizadas como meio-fio de pavimento, aqui as pedras assumem uma função poética ao perfurarem o chão e se revelarem no teto do espaço logo abaixo. O gesto agressivo de abrir um buraco no chão da galeria é contrabalançado pela estabilidade das pedras que unem os espaços expositivos, criando beleza neste delicado equilíbrio.

Suspended basement, 2015

Esta obra integrou a exposição Mapping Continents, no LAMB, Londres, 2015.

De Bonis recolheu as rochas que notamos ao entrar no espaço expositivo durante uma excursão que fez ao interior da Inglaterra. Usualmente utilizadas como meio-fio de pavimento, aqui as pedras assumem uma função poética ao perfurarem o chão e se revelarem no teto do espaço logo abaixo. O gesto agressivo de abrir um buraco no chão da galeria é contrabalançado pela estabilidade das pedras que unem os espaços expositivos, criando beleza neste delicado equilíbrio.

Suspended basement, 2015

Esta obra integrou a exposição Mapping Continents, no LAMB, Londres, 2015.

De Bonis recolheu as rochas que notamos ao entrar no espaço expositivo durante uma excursão que fez ao interior da Inglaterra. Usualmente utilizadas como meio-fio de pavimento, aqui as pedras assumem uma função poética ao perfurarem o chão e se revelarem no teto do espaço logo abaixo. O gesto agressivo de abrir um buraco no chão da galeria é contrabalançado pela estabilidade das pedras que unem os espaços expositivos, criando beleza neste delicado equilíbrio.

Suspended basement, 2015

Esta obra integrou a exposição Mapping Continents, no LAMB, Londres, 2015.

De Bonis recolheu as rochas que notamos ao entrar no espaço expositivo durante uma excursão que fez ao interior da Inglaterra. Usualmente utilizadas como meio-fio de pavimento, aqui as pedras assumem uma função poética ao perfurarem o chão e se revelarem no teto do espaço logo abaixo. O gesto agressivo de abrir um buraco no chão da galeria é contrabalançado pela estabilidade das pedras que unem os espaços expositivos, criando beleza neste delicado equilíbrio.

9508 km of geographical distance south, 2015

Esta obra integrou a exposição Mapping Continents, no LAMB, Londres, 2015.

Renata apresenta a instalação 9508km of geographical distance [9508km de distância geográfica] (Itapevi/Binfield); duas pilhas de solo com um alto-falante em cada uma são posicionadas no chão. A pilha do lado norte foi coletada na Fazenda Billingbear nos arredores de Londres, os alto-falantes reproduzindo os artistas de pulsação enquanto a pilha do sul foi reunida no Brasil e reproduziu a pulsação da alma gêmea de Renata no Brasil. Isso funciona como uma metáfora que expressa que, apesar da distância geográfica entre os dois corpos, eles estão conectados em um nível metafísico, mostrando que não são as ferramentas de comunicação modernas que nos permitem sustentar relacionamentos à distância.

9508 km of geographical distance north, 2015

Esta obra integrou a exposição Mapping Continents, no LAMB, Londres, 2015.

Renata apresenta a instalação 9508km of geographical distance [9508km de distância geográfica] (Itapevi/Binfield); duas pilhas de solo com um alto-falante em cada uma são posicionadas no chão. A pilha do lado norte foi coletada na Fazenda Billingbear nos arredores de Londres, os alto-falantes reproduzindo os artistas de pulsação enquanto a pilha do sul foi reunida no Brasil e reproduziu a pulsação da alma gêmea de Renata no Brasil. Isso funciona como uma metáfora que expressa que, apesar da distância geográfica entre os dois corpos, eles estão conectados em um nível metafísico, mostrando que não são as ferramentas de comunicação modernas que nos permitem sustentar relacionamentos à distância.

duas noites, 2015

Óleo e cera sobre linho
Díptico, 24 × 30 cm cada

Uma pintura da cor do céu da noite anterior à abertura da exposição e uma pintura da cor do céu da noite posterior ao encerramento da mesma exposição.

Esta obra integrou a exposição , preencher o interlúdio sem quebrá-lo,, no BFA Boatos Fine Artes, São Paulo, 2015.

Dormente V, 2015

Gesso
Dimensões variáveis

Esta obra integrou a exposição , preencher o interlúdio sem quebrá-lo,, no BFA Boatos Fine Artes, São Paulo, 2015.

Estrado, 2015

Concreto
135 × 135 × 5 cm

Esta obra integrou a exposição , preencher o interlúdio sem quebrá-lo,, no BFA Boatos Fine Artes, São Paulo, 2015.

Naufrágio, 2015

Rádio ligado e sintonizado em canal de notícias enterrado sob o chão
Dimensões variáveis

Esta obra integrou a exposição , preencher o interlúdio sem quebrá-lo,, no BFA Boatos Fine Artes, São Paulo, 2015.

Big bang bang baang bang bang-bang., 2015

Cimento resinado, conchas preenchidas de cimento e chumbo
Dimensões variáveis

Esta obra integrou a exposição , preencher o interlúdio sem quebrá-lo,, no BFA Boatos Fine Artes, São Paulo, 2015.

How do I know you are who you say you are?, 2015

Galho e cópia do galho fundido em bronze
Dimensões variáveis

Esta obra integrou a exposição , preencher o interlúdio sem quebrá-lo,, no BFA Boatos Fine Artes, São Paulo, 2015.

Ressaca, 2015

Carpet, cement and plaster
Variable dimensions

Esta obra integrou a exposição , preencher o interlúdio sem quebrá-lo,, no BFA Boatos Fine Artes, São Paulo, 2015.

Vista da exposição , preencher o interlúdio sem quebrá-lo,, que ocorreu no BFA Boatos Fine Artes, São Paulo, 2015.

Vista da exposição , preencher o interlúdio sem quebrá-lo,, que ocorreu no BFA Boatos Fine Artes, São Paulo, 2015.

Vista da exposição , preencher o interlúdio sem quebrá-lo,, que ocorreu no BFA Boatos Fine Artes, São Paulo, 2015.

Suíte Parte #1, 2014

A partir de dois gestos que exploram com novo ímpeto sua conhecida verve, Suíte nasce sob o signo do silêncio. O primeiro se vale de uma apropriação literal que materializa o vocábulo para servir a uma grande instalação no topo da casa, em um jogo de linguagem que ventila mais de uma possibilidade semântica. (…)

[trecho do texto escrito pelo curador Germano Dushá em ocasião da mostra]

Suíte Parte #2, 2014

(…) O segundo intervém de forma a subtrair conteúdo arquitetônico, e lima possíveis respostas ao abrir no piso de um quarto uma desconcertante angulação. Um se alça acima e carrega o campo expositivo para toda a região que o cerca, já o outro se atira em direção ao solo e recolhe-se a um ponto específico.

Se das ações que lhe dão forma revela-se o seu elã negativo, deixa claro desde o princípio o tento de pensar contra si mesma. Logo que age é para sugerir a necessidade de uma afonia aguda e um corte oblíquo no que tomamos como certo e fundamental. Essa tensão nos arremessa num embate indissolúvel entre o inoportuno de vir ao mundo e a tentação de existir. É como se fosse necessário se movimentar para chegar ao Nada, em um balanço que interroga sua própria condição ao passo que se deixa atrair pelo brilho e amplidão do vazio.

[trecho do texto escrito pelo curador Germano Dushá em ocasião da mostra]

2_Coletor-Renata-De-Bonis-Suíte-Parte-2-31

(…) O segundo intervém de forma a subtrair conteúdo arquitetônico, e lima possíveis respostas ao abrir no piso de um quarto uma desconcertante angulação. Um se alça acima e carrega o campo expositivo para toda a região que o cerca, já o outro se atira em direção ao solo e recolhe-se a um ponto específico.

Se das ações que lhe dão forma revela-se o seu elã negativo, deixa claro desde o princípio o tento de pensar contra si mesma. Logo que age é para sugerir a necessidade de uma afonia aguda e um corte oblíquo no que tomamos como certo e fundamental. Essa tensão nos arremessa num embate indissolúvel entre o inoportuno de vir ao mundo e a tentação de existir. É como se fosse necessário se movimentar para chegar ao Nada, em um balanço que interroga sua própria condição ao passo que se deixa atrair pelo brilho e amplidão do vazio.

[trecho do texto escrito pelo curador Germano Dushá em ocasião da mostra]

Suíte Parte #3 e Parte #4

Os outros trabalhos que compõem esta mostra surgem na fenda que se abre destas marcações verticalmente opostas. Parte #3 e Parte #4 são coleções dos resíduos retirados do chão. Os pedaços de concreto e terra antes empregados na ossatura do subterrâneo ganham a superfície numa operação que maneja deliberadamente os ciclos de construção e demolição para reprogramar a distribuição de papéis na narrativa do comum. São volumes que ao mesmo tempo remetem a pequenos acidentes geográficos e apontam para o futuro do sítio em que se encontram: um enorme canteiro de obras que mais tarde dará origem a grandes edificações.

[trecho do texto escrito pelo curador Germano Dushá em ocasião da mostra]

Suíte Parte #3 e Parte #4

Os outros trabalhos que compõem esta mostra surgem na fenda que se abre destas marcações verticalmente opostas. Parte #3 e Parte #4 são coleções dos resíduos retirados do chão. Os pedaços de concreto e terra antes empregados na ossatura do subterrâneo ganham a superfície numa operação que maneja deliberadamente os ciclos de construção e demolição para reprogramar a distribuição de papéis na narrativa do comum. São volumes que ao mesmo tempo remetem a pequenos acidentes geográficos e apontam para o futuro do sítio em que se encontram: um enorme canteiro de obras que mais tarde dará origem a grandes edificações.

[trecho do texto escrito pelo curador Germano Dushá em ocasião da mostra]

Suíte Parte #4

Os outros trabalhos que compõem esta mostra surgem na fenda que se abre destas marcações verticalmente opostas. Parte #3 e Parte #4 são coleções dos resíduos retirados do chão. Os pedaços de concreto e terra antes empregados na ossatura do subterrâneo ganham a superfície numa operação que maneja deliberadamente os ciclos de construção e demolição para reprogramar a distribuição de papéis na narrativa do comum. São volumes que ao mesmo tempo remetem a pequenos acidentes geográficos e apontam para o futuro do sítio em que se encontram: um enorme canteiro de obras que mais tarde dará origem a grandes edificações.

[trecho do texto escrito pelo curador Germano Dushá em ocasião da mostra]

Suíte Parte #5, 2014

Em Parte #5 as noções cartográficas da casa se misturam. O segundo andar, espaço que permanece velado sempre que há visitas, é trazido para o centro social pela mediação de dispositivos normalmente utilizados como instrumentos de segurança. Nos monitores o que vemos é uma mitologia do esquecimento, capaz de criar um tecido no qual torna-se possível interpretar a história do local. Nesse sentido, Renata faz conhecer as minúcias prosaicas de uma habitação antiga — cedida como empréstimo por um curto período e a ser sequencialmente demolida; e traz à tona as negociações que permitem que a própria exposição possa acontecer.

[trecho do texto escrito pelo curador Germano Dushá em ocasião da mostra]

Collecting Silence, 2014

Collecting Silence é uma instalação de som que reúne gravações “silenciosas” em cinco continentes.

A convite da artista, trinta e uma pessoas enviaram discos que considerariam um momento de silêncio. Um gesto simbólico e romântico, visto que é cientificamente impossível ao homem entrar em contacto com a ausência total de som.

O trabalho foi desenvolvido durante a residência RedBull Station no Centro de São Paulo e foi exibido ao final da residência no porão do prédio, em uma sala escura, onde as gravações foram tocadas no exato momento em que foram gravadas, divididas em 5 alto-falantes mapeados através do espaço, um para cada continente.

O mapa/infográfico permitia a navegação por região ou horário.

Collecting Silence, 2014

Collecting Silence é uma instalação de som que reúne gravações “silenciosas” em cinco continentes.

A convite da artista, trinta e uma pessoas enviaram discos que considerariam um momento de silêncio. Um gesto simbólico e romântico, visto que é cientificamente impossível ao homem entrar em contacto com a ausência total de som.

O trabalho foi desenvolvido durante a residência RedBull Station no Centro de São Paulo e foi exibido ao final da residência no porão do prédio, em uma sala escura, onde as gravações foram tocadas no exato momento em que foram gravadas, divididas em 5 alto-falantes mapeados através do espaço, um para cada continente.

O mapa/infográfico permitia a navegação por região ou horário.

Vista da exposição Norte, que ocorreu no CCSP, São Paulo, 2014.

Norte é intrincadamente ligada à experiência da artista na Islândia, durante uma residência artística em 2013. A vivência em Skagaströnd, povoado com 500 moradores ao norte do país, a fez ter proximidade com esse ambiente singular, silencioso, algo indomável, sintetizado no monte Spákonufell, que acaba por guiar a peça audiovisual da exposição e também por transbordar pelo restante da mostra. “No lugar, comecei a perceber um tempo mais geológico”, relata a artista. 

[trecho do texto Mapas de matéria, escrito por Mario Gioia em ocasião da mostra]

Vista da exposição Norte, que ocorreu no CCSP, São Paulo, 2014.

Norte é intrincadamente ligada à experiência da artista na Islândia, durante uma residência artística em 2013. A vivência em Skagaströnd, povoado com 500 moradores ao norte do país, a fez ter proximidade com esse ambiente singular, silencioso, algo indomável, sintetizado no monte Spákonufell, que acaba por guiar a peça audiovisual da exposição e também por transbordar pelo restante da mostra. “No lugar, comecei a perceber um tempo mais geológico”, relata a artista. 

[trecho do texto Mapas de matéria, escrito por Mario Gioia em ocasião da mostra]

Anthitesis, 2013

Óleo e cera sobre tela
280 × 80cm

Esta obra integrou a exposição Norte, no CCSP, São Paulo, 2014.

Norte é intrincadamente ligada à experiência da artista na Islândia, durante uma residência artística em 2013. A vivência em Skagaströnd, povoado com 500 moradores ao norte do país, a fez ter proximidade com esse ambiente singular, silencioso, algo indomável, sintetizado no monte Spákonufell, que acaba por guiar a peça audiovisual da exposição e também por transbordar pelo restante da mostra. “No lugar, comecei a perceber um tempo mais geológico”, relata a artista. 

[trecho do texto Mapas de matéria, escrito por Mario Gioia em ocasião da mostra]

Monolito, 2013

Óleo e cera sobre papel
Políptico de 90

Esta obra integrou a exposição Norte, no CCSP, São Paulo, 2014.

Norte é intrincadamente ligada à experiência da artista na Islândia, durante uma residência artística em 2013. A vivência em Skagaströnd, povoado com 500 moradores ao norte do país, a fez ter proximidade com esse ambiente singular, silencioso, algo indomável, sintetizado no monte Spákonufell, que acaba por guiar a peça audiovisual da exposição e também por transbordar pelo restante da mostra. “No lugar, comecei a perceber um tempo mais geológico”, relata a artista. 

[trecho do texto Mapas de matéria, escrito por Mario Gioia em ocasião da mostra]

Monolito, 2013

Óleo e cera sobre papel
Políptico de 90

Esta obra integrou a exposição Norte, no CCSP, São Paulo, 2014.

Norte é intrincadamente ligada à experiência da artista na Islândia, durante uma residência artística em 2013. A vivência em Skagaströnd, povoado com 500 moradores ao norte do país, a fez ter proximidade com esse ambiente singular, silencioso, algo indomável, sintetizado no monte Spákonufell, que acaba por guiar a peça audiovisual da exposição e também por transbordar pelo restante da mostra. “No lugar, comecei a perceber um tempo mais geológico”, relata a artista. 

[trecho do texto Mapas de matéria, escrito por Mario Gioia em ocasião da mostra]

For those who perished, and for those who survived, 2013/2014

Óleo e cera sobre papel
Montada em 6 caixas de acrílico

Esta obra integrou a exposição Norte, no CCSP, São Paulo, 2014.

Norte é intrincadamente ligada à experiência da artista na Islândia, durante uma residência artística em 2013. A vivência em Skagaströnd, povoado com 500 moradores ao norte do país, a fez ter proximidade com esse ambiente singular, silencioso, algo indomável, sintetizado no monte Spákonufell, que acaba por guiar a peça audiovisual da exposição e também por transbordar pelo restante da mostra. “No lugar, comecei a perceber um tempo mais geológico”, relata a artista. 

[trecho do texto Mapas de matéria, escrito por Mario Gioia em ocasião da mostra]

For those who perished, and for those who survived, 2013/2014

Óleo e cera sobre papel
Montada em 6 caixas de acrílico

 

Norte é intrincadamente ligada à experiência da artista na Islândia, durante uma residência artística em 2013. A vivência em Skagaströnd, povoado com 500 moradores ao norte do país, a fez ter proximidade com esse ambiente singular, silencioso, algo indomável, sintetizado no monte Spákonufell, que acaba por guiar a peça audiovisual da exposição e também por transbordar pelo restante da mostra. “No lugar, comecei a perceber um tempo mais geológico”, relata a artista. 

[trecho do texto Mapas de matéria, escrito por Mario Gioia em ocasião da mostra]

For those who perished, and for those who survived, 2013/2014

Óleo e cera sobre papel
Montada em 6 caixas de acrílico

Esta obra integrou a exposição Norte, no CCSP, São Paulo, 2014.

Norte é intrincadamente ligada à experiência da artista na Islândia, durante uma residência artística em 2013. A vivência em Skagaströnd, povoado com 500 moradores ao norte do país, a fez ter proximidade com esse ambiente singular, silencioso, algo indomável, sintetizado no monte Spákonufell, que acaba por guiar a peça audiovisual da exposição e também por transbordar pelo restante da mostra. “No lugar, comecei a perceber um tempo mais geológico”, relata a artista. 

[trecho do texto Mapas de matéria, escrito por Mario Gioia em ocasião da mostra]

Mountains are Mountains, Men are Men, 2013

Vista da exposição Norte, que ocorreu no CCSP, São Paulo, 2014.

Norte é intrincadamente ligada à experiência da artista na Islândia, durante uma residência artística em 2013. A vivência em Skagaströnd, povoado com 500 moradores ao norte do país, a fez ter proximidade com esse ambiente singular, silencioso, algo indomável, sintetizado no monte Spákonufell, que acaba por guiar a peça audiovisual da exposição e também por transbordar pelo restante da mostra. “No lugar, comecei a perceber um tempo mais geológico”, relata a artista. 

[trecho do texto Mapas de matéria, escrito por Mario Gioia em ocasião da mostra]

Mountains are Mountains, Men are Men, 2013

Vídeo P&B, sem som e em loop

Esta obra integrou a exposição Norte, no CCSP, São Paulo, 2014.

Norte é intrincadamente ligada à experiência da artista na Islândia, durante uma residência artística em 2013. A vivência em Skagaströnd, povoado com 500 moradores ao norte do país, a fez ter proximidade com esse ambiente singular, silencioso, algo indomável, sintetizado no monte Spákonufell, que acaba por guiar a peça audiovisual da exposição e também por transbordar pelo restante da mostra. “No lugar, comecei a perceber um tempo mais geológico”, relata a artista. 

[trecho do texto Mapas de matéria, escrito por Mario Gioia em ocasião da mostra]

Pursuit of the whole, 2013/2014

Rocha encontrada dividida ao meio, prateleira de madeira e grafite sobre papel.

Esta obra integrou a exposição Norte, no CCSP, São Paulo, 2014.

Norte é intrincadamente ligada à experiência da artista na Islândia, durante uma residência artística em 2013. A vivência em Skagaströnd, povoado com 500 moradores ao norte do país, a fez ter proximidade com esse ambiente singular, silencioso, algo indomável, sintetizado no monte Spákonufell, que acaba por guiar a peça audiovisual da exposição e também por transbordar pelo restante da mostra. “No lugar, comecei a perceber um tempo mais geológico”, relata a artista. 

[trecho do texto Mapas de matéria, escrito por Mario Gioia em ocasião da mostra]

Vista da exposição The Damage Done, que ocorreu na Galeria Laura Marsiaj, Rio de Janeiro, 2011.

The Damage Done, 2011

Instalação
340 pássaros em bronze

Esta obra integrou a exposição The Damage Done, na Galeria Laura Marsiaj, Rio de Janeiro, 2011.

As tears go by II, 2011

Óleo e cera sobre tela
110 × 80 cm

Esta obra integrou a exposição The Damage Done, na Galeria Laura Marsiaj, Rio de Janeiro, 2011.

Aberdeen, 2011

Óleo e cera sobre tela
135 × 165 cm

Esta obra integrou a exposição The Damage Done, na Galeria Laura Marsiaj, Rio de Janeiro, 2011.

The Buried House, 2009

Óleo e cera sobre tela
90 × 90 cm

Esta obra participou da exposição Harvest Memories, na Galeria Laura Marsiaj, Rio de Janeiro, 2010.

As obras que Renata De Bonis apresenta em sua individual são resultados da residência na Highland Houses, no deserto de Joshua Tree, na Califórnia. O calor beirando o insuportável, a solidão e o isolamento, os animais selvagens, a luz e o horizonte único do deserto resultaram em pinturas que espelham a experiência da artista nesse ambiente inóspito.

“A imensidão do deserto escaldante me surpreendia diariamente com uma diversidade de fauna e flora nas minhas caminhadas matinais. Impressionante foi perceber que o deserto transborda vida: coiotes, esquilos, coelhos, roadrunners, cascavéis, aranhas, codornas, cactus, árvores rasteiras e até frutíferas apareciam nas minhas andanças. O horizonte interminável me fez pensar como somos pequenos e impotentes perante o mundo.”

High Desert Notes, 2010

Óleo e cera sobre tela
80 × 80 cm

Esta obra participou da exposição Harvest Memories, na Galeria Laura Marsiaj, Rio de Janeiro, 2010.

As obras que Renata De Bonis apresenta em sua individual são resultados da residência na Highland Houses, no deserto de Joshua Tree, na Califórnia. O calor beirando o insuportável, a solidão e o isolamento, os animais selvagens, a luz e o horizonte único do deserto resultaram em pinturas que espelham a experiência da artista nesse ambiente inóspito.

“A imensidão do deserto escaldante me surpreendia diariamente com uma diversidade de fauna e flora nas minhas caminhadas matinais. Impressionante foi perceber que o deserto transborda vida: coiotes, esquilos, coelhos, roadrunners, cascavéis, aranhas, codornas, cactus, árvores rasteiras e até frutíferas apareciam nas minhas andanças. O horizonte interminável me fez pensar como somos pequenos e impotentes perante o mundo.”

Yucca Valley, 2010

Óleo e cera sobre tela
90 × 110 cm

Esta obra participou da exposição Harvest Memories, na Galeria Laura Marsiaj, Rio de Janeiro, 2010.

As obras que Renata De Bonis apresenta em sua individual são resultados da residência na Highland Houses, no deserto de Joshua Tree, na Califórnia. O calor beirando o insuportável, a solidão e o isolamento, os animais selvagens, a luz e o horizonte único do deserto resultaram em pinturas que espelham a experiência da artista nesse ambiente inóspito.

“A imensidão do deserto escaldante me surpreendia diariamente com uma diversidade de fauna e flora nas minhas caminhadas matinais. Impressionante foi perceber que o deserto transborda vida: coiotes, esquilos, coelhos, roadrunners, cascavéis, aranhas, codornas, cactus, árvores rasteiras e até frutíferas apareciam nas minhas andanças. O horizonte interminável me fez pensar como somos pequenos e impotentes perante o mundo.”

Noah’s washing machines, 2009

Óleo e cera sobre tela
90 × 90 cm

Esta obra participou da exposição Harvest Memories, na Galeria Laura Marsiaj, Rio de Janeiro, 2010.

As obras que Renata De Bonis apresenta em sua individual são resultados da residência na Highland Houses, no deserto de Joshua Tree, na Califórnia. O calor beirando o insuportável, a solidão e o isolamento, os animais selvagens, a luz e o horizonte único do deserto resultaram em pinturas que espelham a experiência da artista nesse ambiente inóspito.

“A imensidão do deserto escaldante me surpreendia diariamente com uma diversidade de fauna e flora nas minhas caminhadas matinais. Impressionante foi perceber que o deserto transborda vida: coiotes, esquilos, coelhos, roadrunners, cascavéis, aranhas, codornas, cactus, árvores rasteiras e até frutíferas apareciam nas minhas andanças. O horizonte interminável me fez pensar como somos pequenos e impotentes perante o mundo.”

Coyote walk, 2010

Óleo e cera sobre tela
70 × 100 cm

Esta obra participou da exposição Harvest Memories, na Galeria Laura Marsiaj, Rio de Janeiro, 2010.

As obras que Renata De Bonis apresenta em sua individual são resultados da residência na Highland Houses, no deserto de Joshua Tree, na Califórnia. O calor beirando o insuportável, a solidão e o isolamento, os animais selvagens, a luz e o horizonte único do deserto resultaram em pinturas que espelham a experiência da artista nesse ambiente inóspito.

“A imensidão do deserto escaldante me surpreendia diariamente com uma diversidade de fauna e flora nas minhas caminhadas matinais. Impressionante foi perceber que o deserto transborda vida: coiotes, esquilos, coelhos, roadrunners, cascavéis, aranhas, codornas, cactus, árvores rasteiras e até frutíferas apareciam nas minhas andanças. O horizonte interminável me fez pensar como somos pequenos e impotentes perante o mundo.”