Grupo Poema/Processo
Exposições Superfície +

2017
50 anos Poema/Processo: uma vanguarda semiológica

Exposições Coletivas +

2021
Los enemigos de la poesía: resistencias en América Latina. Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofia, Madrid, Espanha.
Redes, colaboração e resistência em/entre Portugal e Brasil, 1962-1982. Galeria Avenida da Índia, Lisboa, Portugal.

2017
50 anos Poema/Processo: uma vanguarda semiológica. Galeria Superfície, São Paulo, Brasil.

Coleções Públicas +
MAR - Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro, Brasil.
MoMA - Museum of Modern Art, Nova Iorque, Estados Unidos.
Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia, Madri, Espanha.

Artistas:
Alderico Leandro, Alvaro de Sá, Anchieta Fernandes, Anselmo Santos, Ariel Tacla, Clemente Padin, Dailor Varela, Falves Silva, George Smith, J. Cláudia, J. P. Ribeiro, Joaquim Branco, Jorge de Luxan Gutierrez, José Alcides Pinto, José Luiz Serafini, Moacy Cirne, Nei Leandro de Castro, Neide Dias de Sá, Pedro Bertolino, Plínio Filho, Ronaldo Werneck, Sebastião Carvalho e Wlademir Dias-Pino

Decorrente do concretismo e em meio ao contexto político da ditatura militar no Brasil, o movimento Poema/Processo surge como um rompimento criativo com a comunicação institucionalizada no campo da literatura, poesia e artes plásticas. Fundado pelos precursores Wlademir Dias-Pino, Álvaro de Sá, Neide de Sá, Moacy Cirne, Falves Silva, entre outros, tem sua primeira exposição inaugurada simultaneamente no Rio de Janeiro (Escola Superior de Desenho Industrial) e Natal (Sobradinho) em dezembro de 1967. Seu primeiro texto-manifesto, publicado em abril de 1968 na 4º Exposição Nacional de Poema/Processo no Museu de Arte Moderna da Bahia, lançava as ideias que nortearam a prática e teoria do grupo, criando um objetivo artístico reprodutível que atendesse às necessidades de informação e comunicação das massas, pautado pela lógica do consumo imediato.

Poemas gráficos, poemas objetos, poemas interativos, filmepoemas, envelopoemas e performancepoemas, são algumas das contribuições que o Poema/Processo nos dá. Como parte de suas proposições, criaram também o conceito das versões, o que indicava a quebra de estilo: cada artista podia fazer uma versão da obra do outro e vice-versa, criando um mecanismo de continuidade da obra, da transformação como processo, do contra estilo e da co-autoria. Imersos em um alto nível de possibilidades e inventividades, uma das contribuições de maior relevância de sua prática reside na quebra dos gêneros, a palavra que vira imagem, a imagem que vira escultura, e a tridimensionalidade que vira uma ação. O poema, liberto de seu suporte tradicional, torna-se multidisciplinar, podendo nos proporcionar a noção de que toda conjuntura de fazeres e da realidade se dá em processo, assim como o próprio viver.

Em 2017, A Galeria Superfície, em conjunto com a editora WMF Martins Fontes, lançou o livro “Poema/Processo: Uma Vanguarda Semiológica”.

O livro, contendo 320 páginas, apresenta um panorama histórico da poesia visual no Brasil, documentando as principais atuações e obras produzidas pelo grupo Poema/Processo entre os anos de 1967 a 1986. Com organização de Gustavo Nóbrega, o livro conta com textos históricos escritos por Frederico Morais, Moacy Cirne, Álvaro de Sá, Neide Sá, Frederico Marcos, Anchieta Fernandes e, o mais recente deles, o texto do curador e pesquisador Antonio Sergio Bessa. A organização segue uma ordem cronológica e propõem que a história seja contada pelos próprios artistas e críticos da época, através de fatos e textos publicados em livros, revistas, catálogos e jornais.

Para fazer o download do PDF do livro, basta clicar aqui.

Obras

Poema/Processo

Revista Ponto 1, 1967 Impressão tipográfica sobre papel Álbum contendo 9 cadernos e 1 página solta, 22,5 × 16,5 cm

Poema/Processo

Revista Ponto 1, 1967 Impressão tipográfica sobre papel Álbum contendo 9 cadernos e 1 página solta, 22,5 × 16,5 cm

Poema/Processo

Revista Ponto 1, 1967 Impressão tipográfica sobre papel Álbum contendo 9 cadernos e 1 página solta, 22,5 × 16,5 cm

Poema/Processo

Revista Ponto 2, 1968 Impressão tipográfica sobre papel Álbum contendo 4 cadernos, 2 encartes, 2 envelopes e 25 folhas soltas 26 × 19 cm

Poema/Processo

Revista Ponto 2, 1968 Impressão tipográfica sobre papel Álbum contendo 4 cadernos, 2 encartes, 2 envelopes e 25 folhas soltas 26 × 19 cm

Poema/Processo

Revista Ponto 2, 1968 Impressão tipográfica sobre papel Álbum contendo 4 cadernos, 2 encartes, 2 envelopes e 25 folhas soltas 26 × 19 cm

Poema/Processo

Envelope Vírgula, 1972 Editado por Wlademir Dias-Pino Impressão tipográfica sobre papel Envelope contendo aproxim. 20 poemas visuais, 22 × 16,5 cm

Poema/Processo

Envelope Vírgula, 1972 Editado por Wlademir Dias-Pino Impressão tipográfica sobre papel Envelope contendo aproxim. 20 poemas visuais, 22 × 16,5 cm

Poema/Processo

Envelope Vírgula, 1972 Editado por Wlademir Dias-Pino Impressão tipográfica sobre papel Envelope contendo aproxim. 20 poemas visuais, 22 × 16,5 cm

Poema/Processo

Revista Processo 1, 1969 Impressão tipográfica sobre papel Álbum contendo 15 envelopes com poemas visuais, 25,5 × 18 cm

Poema/Processo

Revista Processo 1, 1969 Impressão tipográfica sobre papel Álbum contendo 15 envelopes com poemas visuais, 25,5 × 18 cm

Poema/Processo

Revista Processo 1, 1969 Impressão tipográfica sobre papel Álbum contendo 15 envelopes com poemas visuais, 25,5 × 18 cm

Cartaz da I Exposição Nacional do Poema/Processo ESDI (Escola Superior de Desenho Industrial), 1967

Convite da I Exposição Nacional do Poema/Processo ESDI (Escola Superior de Desenho Industrial), 1967

Foto da I Exposição Nacional do Poema/Processo ESDI (Escola Superior de Desenho Industrial), 1967

Foto da I Exposição Nacional do Poema/Processo ESDI (Escola Superior de Desenho Industrial), 1967

Foto da I Exposição Nacional do Poema/Processo ESDI (Escola Superior de Desenho Industrial), 1967

Foto da I Exposição Nacional do Poema/Processo ESDI (Escola Superior de Desenho Industrial), 1967

Foto da I Exposição Nacional do Poema/Processo ESDI (Escola Superior de Desenho Industrial), 1967

Neide Sá

Transparência, 1968 Acrílico e vinil adesivo 20 × 20 × 20 cm

Wlademir Dias-Pino

Níveis Flexíveis, 1966 Óleo sobre madeira, tubos plásticos e pinos de metal 50 × 60,5 × 10 cm

Wlademir Dias-Pino

Estruturas, 1966 Óleo sobre madeira, tubos plásticos e pregos 49 × 60 × 12 cm

Exposição do Poema/Processo no evento Arte no Aterro Aterro do Flamengo, Rio de Janeiro, 1968

Exposição do Poema/Processo no evento Arte no Aterro Aterro do Flamengo, Rio de Janeiro, 1968

Paulo Bruscky e Unhandeijara Lisboa

Poesia Viva, 1977 Cartaz 60 × 40 cm

Paulo Bruscky e Unhandeijara Lisboa

Poesia Viva, 1977 Colagem de fotos e carimbo 15,5 × 22 cm

Dailor Varela

Babel, 1974 Impressão tipográfica sobre papel Álbum contendo 34 páginas soltas, 22 × 17 cm

Frederico Marcos

Experiência 5, 1970 Filme 16mm 3’13’’  

Frederico Marcos

Experiência 6, 1970-1974 Filme 16mm 3’45’’

Álvaro de Sá, Flávio Diniz e Neide Sá

Vermeluz, 1972 Filme Super 8 7’17’’

Álvaro de Sá, Flávio Diniz e Neide Sá

Rofil, 1972 Filme Super 8 1’45’’

Álvaro de Sá, Flávio Diniz e Neide Sá

Ama-3-luz, 1972 Filme Super 8 2’54’’

Álvaro de Sá, Flávio Diniz e Neide Sá

Lúzir-lúzir, 1972 Filme Super 8 3’05’’

Raymundo Amado

Apocalipopótese (Guerra & Paz), 1968 Filme 35mm   Assistir o vídeo