Gê Viana
Exposições Superfície +

Retirar o sol das cabeças, uma reza das imagens

Exposições Coletivas +

2022
Atos de revolta: imaginando outra história| Atos de revolta: outros imaginários sobre independência. Museu de Arte Contemporânea do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil.
Necrobrasiliana. Galeria Vicente do Rêgo Monteiro, Fundação Joaquim Nabuco ,Recife, Brasil.
Projeto NAVE | Rock in Rio + Natura. Rio de Janeiro, Brasil.
Histórias brasileiras. MASP, São Paulo, Brasil.
Preview da Arte Pará. SP-Arte Rotas Brasileiras, São Paulo, Brasil.
Necrobrasiliana. Museu Paranaense [MUPA], Curitiba, Brasil.
Vários 22. Galeria Arte123, São Paulo, Brasil.

2021
Prêmio PIPA 2020. Paço Imperial, Rio de Janeiro, Brasil.
Brasilidade Pós-Modernismo. Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro, Brasil.
Frestas Trienal de Arte 2020/21 — O Rio é uma serpente. Sesc Sorocaba, São Paulo, Brasil.
PhotoIreland Festival. Rathfarnham Castle, Dublin, Irlanda.

2020
No calor da hora. Projeto M.A.P.A, Viva Projects. Av. Pedro Teixeira 2213, Manaus, Brasil.
Hora Grande. Programa Convida. Instituto Moreira Salles (IMS), exposição virtual.

2019
36º Panorama da Arte Brasileira: Sertão. Museu de Arte Moderna (MAM), São Paulo, Brasil.
Raiz, memória e humanidade. Sesc Santana, São Paulo, Brasil.

2018
O Tempo de Nossas Vidas. Casa da Cultura da América Latina UnB, Brasília, Brasil.
Paridade. Festival de Fotografia de Tiradentes, Minas Gerais, Brasil. Curadoria: Madu Dorella, Gabriela Sá e Anna Karina Bartolomeu.
Processo aberto. Chão Slz, São Luís, Brasil.

2017
Paridade, Vídeo (OLD). Valongo Festival Internacional de Fotografia, Santos, Brasil.
Paridade. Chão SZL, São Luís, Brasil.

2015
Assim fica claro: roubo, colo e pixo. Galeria Trapiche, São Luís, Brasil.

Coleções Públicas +
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio), Rio de Janeiro, Brasil.

Gê Viana nasceu em Santa Luzia, Maranhão, em 1986, mas vive e trabalha em São Luís. Formada em Artes Visuais pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), a artista produz colagens e fotomontagens, analógicas e digitais, inspiradas em acontecimentos da vida familiar e do cotidiano, confrontando a cultura colonizadora hegemônica e os sistemas de arte e comunicação.

A partir de um encontro com Lívia Aquino, pesquisadora do campo das artes visuais, Gê Viana passa a fazer uso da ‘imagem precária’ e dos meios de apropriação de fotos históricas. Sobre sua produção, ela comenta: “Criar um caminho na arte hoje parte da ideia de denúncia, lançando mão das categorias estéticas. Penso no legado deixado pelos fotógrafos que denunciaram em cliques o cotidiano das grandes metrópoles, guetos e povos tradicionais. As imagens de arquivo que trago são imagens que ainda carregam um trauma histórico do nosso povo, então pensei num modo de apropriação para trazer outras narrativas, que trabalhem possibilidades mais felizes, pois sinto que nossa felicidade está em risco.”

Gê Viana foi residente entre 2018 e 2019 da Bolsa Pampulha. Em 2020, foi vencedora do Prêmio PIPA, sendo membro do Comitê Indicação do prêmio no ano seguinte.

Obras

Sentem para jantar, 2021

Da série ‘Atualizações Traumáticas de Debret’

Colagem digital
42 × 59,4 cm

Para estratégias de sobrevivência, as maiores tecnologias são as nossas, 2020

Da série ‘Atualizações Traumáticas de Debret’

Colagem digital
29,7 × 42 cm

Cultivo de cogumelos, 2020

Da série ‘Atualizações Traumáticas de Debret’,

Colagem digital
29,7 × 42 cm

Homens cultivam plantas e cogumelos em sua moradia. Com o forte cheiro das plantas, passarinhos se aproximam tentando aproveitar do licor das flores.

Levantamento do mastro. Festa do Divino Espírito Santo, 2020

Da série ‘Atualizações Traumáticas de Debret’

Colagem digital
29,7 × 42 cm

Loja de ervas, 2020

Da série ‘Atualizações Traumáticas de Debret’

Colagem digital
29,7 × 42 cm

Loja de ervas, 1810: vendas de tabaco e especiarias como chá, raizes, sementes e plantas. Rainha Ndatté Yalla passa para os filhos e sobrinhos sua experiência de curandeira.

Que a gente não deixe de expressar nenhum sentimento nas ruas desse mundão, 2020

Da série ‘Sapatona’

Colagem digital sobre Seydou Keïta e Colin Jones
90 × 88 cm

Despedida, 2020

Da série ‘Sapatona’

Colagem digital sobre Couple Kissing at a Dance, Harlem, década de 50, de Jay Maisel
90 × 88 cm

Quando você olha para a garota apaixonada e sente frescor na barriga, 2020

Da série ‘Sapatona’,

Colagem digital sobre Joseph Szabo e Jean Depara
90 × 88 cm

Ar, 2018

Da série ‘Sapatona’,

Colagem digital sobre Bruce Davidson
90 × 88 cm

Um louco dia. Encarar com carinho, 2019

From the series ‘Sapatona’,

Digital collage on Colin Jones
90 × 88 cm

Garradin no reggae, 2018

Da série ‘Sapatona’,

Colagem digital sobre Carles Solís
90 × 88 cm

Reencontro, 2018

Da série ‘Sapatona’,

Colagem digital sobre Bruce Davidson
90 × 88 cm

Sobreposição da história, 2019

Da série ‘Paridade’

Fotomontagem. Primeira camada: duas mulheres e um homem descansam comendo cristal canavial na Jamaica.  Segunda camada: Gê Viana em uma plantação de cana no Jaca Jardim Canadá em Minas Gerais.
Dimensões variáveis

 

Sobreposição da história, 2021

Da série ‘Paridade’

Fotomontagem e colagem sobre rafia. Primeira camada: plantação em Alcântara, Maranhão. Segunda camada: performer Andreia Dias fotografada por Gê Viana.
190 × 165 cm

 

Sem Título [Justino Marinho], 2017

Da série ‘Paridade’

Fotomontagem. Primeira camada: Justino Marinho em São Luís, Maranhão, fotografado por Gê Viana.  Segunda camada: chefe espiritual Sioux de Elk Preto.
Dimensões variáveis

Sem Título [Neide Tupinambá], 2020

Da série ‘Paridade’

Fotomontagem impressa em papel jornal. Primeira camada: Neide Tupinambá no quilombo baiano em Cururupu, Maranhão, fotografada por Gê Viana.  Segunda camada: indígena Gauycuru, litogravura de Frances de Castelnau.
180 × 120 cm

Sem Título [Rodrigo Hemps], 2018

Da série ‘Paridade’

Fotomontagem impressa em papel jornal. Primeira camada: Rodrigo Hemps em São Luís, Maranhão, fotografado por Gê Viana.  Segunda camada: homem indígena.
180 × 120 cm

Sem Título [Yaku Runa Simi], 2019

Da série ‘Paridade’

Fotomontagem impressa em papel jornal. Primeira camada: Yaku Runa Simi fotografado por Gê Viana.  Segunda camada: D. Tilkin Gallois, aldeia Taitetuwa, fotografado por Louis Herman Heller em 1991.
180 × 120 cm

Sem Título [Mantinha Marques], 2021

Da série ‘Paridade’

Fotomontagem impressa em papel jornal. Primeira camada: Mantinha Marques em Urbano Santos, Maranhão, fotografada por Gê Viana.  Segunda camada: Koon-za-ya-me, Female War Eagle, de George Catlin (1844).
180 × 120 cm

Na Falta do Calor da Hora, 2020

Obra coletiva produzida para a mostra No Calor da Hora do projeto M.A.P.A. Gê Viana com Ara Mirim , Brisa de la Cordillera, Kaê Guajajara, Kandú Puri, Karkara Tunga, Natália Lobo, Nayra Albuquerque, Tupã Caio, Amanda Tupinambá.

Colagem digital impressa em papel jornal.
300 × 900 cm

Neide Tupinambá, 2021

Lambe-lambe no CEU Meninos em São Paulo.

Colagem digital impressa em papel jornal.

 

Neide Tupinambá, 2021

Lambe-lambe no CEU Meninos em São Paulo.

Colagem digital impressa em papel jornal.

 

Vista do mural de lambe-lambe feito em ocasião da mostra Raiz, memória e humanidade no Sesc Santana in São Paulo, em 2019.

Vista da exposição PhotoIreland Festival no Castelo Rathfarnham em Dublin, Irlanda, 2021.

Mantinha Marques, 2021

Lambe-lambe sobre lonado acrílico para a exposição do Prêmio PIPA 2020.

Vista da exposição Brasilidade Pós-Modernismo no Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro, 2021.