José Leonilson
Coleções Públicas +
Centre Georges Pompidou, Paris, França.
Coleção Deutsche Bank.
Culturgest – Fundação Caixa Geral de Depósitos, Lisboa, Portugal.
The Cisneros Fontanals Art Foundation (CIFO).
Städtische Galerie, Karlsruhe, Alemanha.
Instituto Inhotim, Brumadinho, Brasil.
Instituto Itaú Cultural, Brasil.
Instituto Moreira Salles, Brasil.
LACMA, Los Angeles, EUA.
Museu da Gravura Cidade de Curitiba, Curitiba, Brasil.
MAC-USP, São Paulo, Brasil.
MACBA, Barcelona, Espanha.
MUSAC, Léon, Espanha.
MAC (Coleção João Sattamini), Niterói, Brasil.
MAC, Ceará, Brasil.
Museu Nacional da República Honestino Guimarães, Brasília, Brasil.
MARGS, Rio Grande do Sul, Brasil.
MAM-SP, São Paulo, Brasil.
MAM-RJ, Rio de Janeiro, Brasil.
Museum of Modern Art New York – MoMA, Nova York, EUA.
Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro, Brasil.
MALBA, Buenos Aires, Argentina
Fundação de Serralves, Porto, Portugal.
Museu Victor Meirelles, Florianópolis, Brasil.
Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, Brasil.
Tate Modern, Londres, Inglaterra.

José Leonilson Bezerra Dias (Fortaleza, Ceará, 1957 – São Paulo, São Paulo, 1993). Pintor, desenhista, escultor. Em 1961, muda-se com a família para São Paulo. Entre 1977 e 1980, cursa educação artística na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), onde é aluno de Julio Plaza e Nelson Leirner. Tem aulas de aquarela com Dudi Maia Rosa na escola de artes Aster, que frequenta de 1978 a 1981. Nesse último ano, em Madri, realiza sua primeira individual na galeria Casa do Brasil e viaja para outras cidades da Europa. Em Milão, tem contato com Antonio Dias, que o apresenta ao crítico de arte ligado à transvanguarda italiana Achille Bonito Oliva.

Retorna ao Brasil em 1982. A obra de Leonilson é predominantemente autobiográfica e está concentrada nos últimos dez anos de sua vida. Segundo a crítica Lisette Lagnado, cada peça realizada pelo artista é construída como uma carta para um diário íntimo. Em 1989, começa a fazer uso de costuras e bordados, que passam a ser recorrentes em sua produção.

Em 1991, descobre ser portador do vírus da AIDS e a condição de doente repercute de forma dominante em sua obra. Seu último trabalho, uma instalação concebida para a Capela do Morumbi, em São Paulo, em 1993, tem um sentido espiritual e alude à fragilidade da vida. Por essa mostra e por outra individual realizada no mesmo ano, recebe, em 1994, homenagem póstuma e prêmio da Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA). No mesmo ano de sua morte, familiares e amigos fundam o Projeto Leonilson, com o objetivo de organizar os arquivos do artista e de pesquisar, catalogar e divulgar suas obras.

Obras

Sem Título

Tinta acrílica sobre lona recortada
Díptico, 102 × 150 cm e 43 × 205 cm

Uptight

Acrílica sobre lona 100 × 200 cm

Sem Título

Acrílica e alinhavo sobre lona recortada 58 × 155 cm

Rios do Mundo

Acrílica e alinhavo sobre lona costurada 104 × 119 cm

O Solitário Inconformado

Impressão serigráfica sobre papel 35 × 25 cm Ed. 250

Espadinha

Bronze 13,5 × 8 × 1.5 cm

Sem Título

Impressão serigráfica sobre papel 40 × 50 cm Ed. 25